quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Teoria da Equidade

Esta teoria, defende fundamentalmente a necessidade de justiça no local de trabalho. No entanto, a sua ideia principal é, deve haver correspondência entre o investimento e os ganhos de cada um, ou seja, quem se esforça mais receberá uma melhor recompensa. Numa lógica de equidade quem mais investe mais deste recebe. Como tal, os trabalhadores, para avaliarem a justeza da relação entre os seus investimentos e ganhos, estes recorrem a uma equidade interna, onde a comparam a outros membros na mesma organização. Por outro lado, a equidade externa, os indíviduos fazem a sua comparação com outros membros de outras organizações.
É importante notar que as relações de equidade ou iniquidade resultam de percepções do trabalhador, sendo um fenómeno inteligível.
Existe equidade quando o rácio de ganhos de investimento do sujeito é semelhante ao rácio dos ganhos da pessoa com qual é feita a comparação. Existe iniquidade quando o indivíduo entende que a razão entre os seus ganhos e investimentos, e os ganhos e investimentos do sujeito referente é desigual.
A teoria da equidade é importante para a gestão da motivação, na medida em que demonstra que a motivação é maior quando as pessoas se apercebem da existência de uma relação de contingência entre os seus ganhos e investimentos. Ou seja, as pessoas estão dispostas a esforçarem-se mais, se perceberem que quanto mais se esforçarem maior será a recompensa. Caso essa contingência não exista, a tendência será para as pessoas que se sentirem injustiça das saírem da organização ou, em alternativa, reduzirem o seu esforço.
Portanto, para a noção de contingência, é importante que as organizações sejam capazes de descriminar ás pessoas os seus contributos, quem mais contribui, mais ganha.

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